REDE MÃES DE LUTA: HISTÓRICO
2019
Encontro Mães de Luto e Luta (25 de maio de 2019)
A Rede Mães de Luta nasceu num evento de maio de 2019, em que mulheres de movimentos por cidadania da RMBH se juntaram a outras, de localidades como a Baixada Fluminense (RJ) e Juiz de Fora (interior de MG). O objetivo era discutir o genocídio da juventude negra e outras violências que as afetavam.
No evento, mães que enfrentam horrores ligados a violências e assassinatos de seus filhos se reuniram num pranto coletivo e num clamor por justiça. As mulheres decidiram, então, gritar uma rede para organizar sua luta coletiva contra as violências e assassinatos de jovens negros e periféricos.

Detalhe do flyer de divulgação do Encontro (Crédito: Divulgação)
Memorial dos Nossos Filhos Vivos (06 de agosto de 2019)
O evento, realizado no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, apresentou a Rede Mães de Luta à cidade, promoveu o lançamento do livro das Mães de Maio “Memorial dos Nossos Filhos Vivos: as vítimas invisíveis da democracia”, sediou a Feira Rainha Thereza de Benguela, na qual artesãs ligadas à rede expuseram seus produtos.
A ação também teve uma roda de conversa sobre empoderamento da mulher a partir do trabalho e da renda, com a participação do SEBRAE MG e de mulheres com experiência na área.
O evento foi marcado por cartazes, faixas e fotos chamando a atenção para o assassinato dos jovens, além da instalação artística “Chorar os Filhos”, construída pela performer Nina Caetano em parceria com mulheres que tiveram os filhos assassinados. A obra é um grande vestido-mortalha branco, todo feito de retalhos com textos, costurados em linha vermelha, com depoimentos de tais mulheres. Desde então, esses elementos simbólicos estão em todos os atos públicos da Rede Mães de Luta.


Imagens do cartaz, banner, flyers e adesivos da campanha
Mulheres que Acolhem e Lutam – 21 de setembro de 2019
Roda de conversa realizada na Casa Acolher, do Morro das Pedras, voltada a apresentar a Rede Mães de Luta às mulheres da localidade. Também foi um momento de acolhida e compartilhamento de histórias de vida e de sofrimento relacionado a violências, e de levantamento de palavras-chave que, depois, constituiriam literalmente as bandeiras de luta: grandes estandartes, inspirados em peças semelhantes que haviam sido criadas pelo Fórum das Juventudes da Grande BH em 2017, que foram produzidos por uma costureira colaboradora das Mães de Luta. Esses estandartes com as palavras de ordem da rede foram utilizados em todos os eventos públicos seguintes.

Flyer de divulgação do encontro de 21/09/2019 (crédito: Divulgação)

Crédito das fotos: Divulgação
Protocolo do Projeto de Lei (PL) Helenira Resende de Souza Nazareth (02 de outubro de 2019)
O evento, que aconteceu na entrada principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), voltou-se ao lançamento do Projeto de Lei Helenira Resende de Souza Nazareth (PL nº 1.160/2019), construído pela deputada estadual Andreia de Jesus junto com a Rede Mães de Luta, que propõe a Semana Estadual das Pessoas Vítimas de Violência do Estado de Minas Gerais.O evento foi iniciado com uma grande roda de conversa com as lideranças da Rede, a deputada Andréia de Jesus, Débora Silva (Movimento Mães de Maio), mães da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência do RJ, além de Marta Costa, sobrinha de Helenira Resende de Souza Nazareth, de SP. O nome do PL foi uma homenagem a Helenira, militante do Partido Comunista do Brasil e da Guerrilha do Araguaia, presa e torturada até a morte pelo regime militar nos anos 1970.

Flyer de divulgação do encontro de 02/10/2019 (crédito: Divulgação)

Crédito: Divulgação.
Comunidade de Peito Aberto – 30 de Outubro de 2019
Realizado no bairro Ribeiro de Abreu, o encontro reuniu mais de 120 pessoas, entre mulheres do bairro e estudantes de EJA de escola pública local, para falar da Rede Mães de Luta. A programação contou ainda com um debate sobre Masculinidades, em que estereótipos que associam a masculinidade a comportamentos de opressão da mulher foram problematizados.

Flyer de divulgação do encontro de 20/10/2019 (crédito: Divulgação)
Campanha Nacional #Vida Viva (01 e 02 de novembro de 2019)
Vida Viva foi uma campanha nacional de coletivos e redes de denúncia do genocídio da juventude negra. A Rede Mães de Luta assumiu o papel de realizar as ações da campanha em Minas. Produziu fitinhas no estilo “Senhor do Bonfim”, para as pessoas amarrarem nos pulsos, com a frase “Em luto pelo genocídio da juventude negra”.

Webflyer da ação nacional (Crédito: Divulgação)



Acima: ação de distribuição de pulseiras com os dizeres “Em luto pelo genocídio da juventude negra” e ocupações da Praça Duque de Caxias e da Praça da Estação – ambas integrantes da campanha #Vida Viva (crédito: Divulgação)

Acima: ação integrantes da campanha #Vida Viva em frente à Penitenciária Nelson Hungria (crédito: Divulgação)
Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro de 2019)
Na data, foi realizada uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da ALMG e o protocolo, também na Assembleia Legislativa, de Projeto de Lei que institui a Política de Atendimento e Reparação às Pessoas Vítimas de Violência do Estado de Minas Gerais (PL nº 1.360/2019 – que, assim como o outro PL, foi proposto à ALMG pela deputada Andréia de Jesus).
Outra ação impactante do dia foi a performance Mil Litros de Preto, em que a artista Lucimélia Romão se juntou às mães da Rede que tiveram filhos assassinados para encher uma piscina de plástico de mil litros com baldes de um líquido vermelho, em referência ao sangue derramado pelo assassinato em massa da juventude negra. A Feira Tereza de Benguela, a instalação Chorar os Filhos e o lançamento de um informativo com o balanço das ações da Rede Mães de Luta em 2019 completaram as atividades do dia.

Flyer de divulgação do ato de 10/12/2019 (crédito: Divulgação)







Crédito das fotos acima: Divulgação
2020
Participação no 8M 2020 – “Só da luta brota a esperança” (08/03/2020)
Representantes de diversos coletivos da Rede estiveram na edição belo-horizontina da grande marcha muncipal pelos direitos das mulheres. O cortejo que percorreu ruas do centro de BH chamou a atenção para a necessidade de ampliação da luta nas ruas frente aos retrocessos nos direitos e ao aumento da violência machista no governo Bolsonaro.

Crédito das fotos acima: Divulgação
Semana das Vítimas da Violência do Estado – 2020 (12 a 19 de maio de 2020)
Com a pandemia da Covid 19, foram necessárias medidas de isolamento social, impedindo atos de rua. Em função disso, a Rede Mães de Luta criou uma estratégia para atuar nas ações da Semana das Vítimas da Violência do Estado no príodo. Divulgou em suas redes sociais (perfis de Instagram e Facebook) os encontros online previstos para Belo Horizonte e diversas outras localidades. Além disso, várias de suas integrantes atuaram em encontros online de redes locais e nacionais.

Reprodução de post da página da Rede Mães de Luta na rede social Facebook
Podcast Mães de Luta – maio a dezembro de 2020
No ano de 2020, dada a pandemia, a principal ação de multiplicação nas comunidades foi uma série de podcasts, chamada Rede Mães de Luta, lançada pela Rede na abertura da Semana das Vítimas da Violência do Estado (12/05) e veiculada entre maio e dezembro daquele ano.
Os processos de criação dos podcasts mobilizaram as mulheres nas comunidades – das suas casas, elas participaram da produção das peças, gravando conteúdos. Outro aspecto importante foi que a iniciativa divulgou informações sobre os coletivos da Rede Mães de Luta.
Os podcasts foram criados pelas integrantes da Rede, com a coordenação de Cristiane Ribeiro (AIC) e Nina Caetano (artista integrante da Rede, professora do departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP e coordenadora do NINFEIAS, que é o Núcleo de INvestigações FeminIstAS, também ligado à UFOP). A ação contou com o apoio técnico da equipe da AIC.

Reprodução da página do podcast na plataforma Spotify
Podcast 1 – Apresentação (12/05/2020): Cristiane Ribeiro (AIC) fala da proposta da série de podcasts e faz uma apresentação geral da Rede, indicando os principais objetivos e elencando as ações desenvolvidas desde o nascimento das Mães de Luta, em 2019.
Podcast 2 – Movimento Mães de Maio MG: (19/05/2020): Kaká Silveira e Ana Paula Nunes, fundadoras do movimento, falam da história, propósitos e ações das Mães de Maio MG.
Podcast 3 – Movimento Mães pela Diversidade (02/06/2020): Myriam Salum e Makota Cássia Kidoialê apresentam o Movimento Mães pela Diversidade-MG, que tem como principal bandeira a luta em defesa dos direitos da população LGBTQIA+.
Podcast 4 – Grupo Mães que Choram (16/06/2020): Elizete Marques e Sheila Castro contam um pouco da história do grupo Mães que Choram, de acolhimento a mães que perderam seus filhos de forma violenta e/ou que têm familiares em situação de encarceramento.
Podcast 5 – Especial Orgulho LGBT – Rede Afro LGBT (28/06/2020): Em comemoração ao dia do Orgulho LGBT, Larissa Borges e Sandra Munhoz tratam da Rede Afro LGBT, que luta pelos direitos da população negra LGBTQIA+.
Podcast 6 – Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas Liberdade (14/07/2020): A presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade, Dona Maria Tereza dos Santos, fala da história deste coletivo que reivindica os direitos das pessoas encarceradas.
Podcast 7 – Projeto Romper e Casa Acolher (28/07/2020): Jhutay Nogueira (idealizadora) e Cleo Alves (colaboradora) apresentam um panorama da história e da atuação da iniciativa, voltada ao acolhimento às pessoas em condição vulnerável, principalmente mulheres, da região do Morro das Pedras, na Grande BH.
Podcast 8 – Fórum das Juventudes da Grande BH (12/08/2020): Marcando o Dia Internacional da Juventude (12 de agosto), o podcast traz Luana Setragni, integrante da Secretaria Executiva do Fórum, para falar sobre a mobilização pelos direitos juvenis e pela construção de políticas públicas, realizada por tal rede desde 2004.
Podcast 9 – Vidas com Arte (25/08/2020): O Vidas com Arte, do Conjunto Taquaril (BH/MG), acolhe e apoia mulheres vítimas de violência. A iniciativa é apresentada por uma de suas fundadoras, Ednéia de Souza.
Podcast 10 – N’zinga (08/09/2020): O coletivo de BH promove, desde 1987, a incidência política, social e econômica de mulheres negras. Ayala Santerio, coordenadora, e Benilda Paiva de Brito, uma das fundadoras, falam da história, proposta e pautas do N’zinga.
Podcast 11 – Rede de Mães e Familiares de Vítimas da Violência do Estado da Baixada (22/09/2020): A Rede surge em 2005, em resposta à chacina da Baixada Fluminense, e oferece apoio jurídico e psicossocial às famílias que perderam seus entes em razão de necropolíticas do Estado. A história dessa luta é apresentada por uma de suas lideranças, Nívia do Carmo Raposo.
Podcast 12 – Pontos de Luta (06/10/2020): Por meio do bordado, esse coletivo dá visibilidade às bandeiras de luta de movimentos ligados às pautas dos Direitos Humanos. O Pontos de Luta é apresentado por Lúcia Pinheiro, uma de suas fundadoras.
Podcast 13 – Frente Estadual pelo Desencarceramento (20/10/2020): Nana Oliveira, advogada da Assessoria Popular Maria Filipa, e Miriam Estefânia dos Santos, da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade, falam da luta pelo abolicionismo penal construída pela Frente Estadual e pela Agenda Nacional pelo Desencarceramento.
Podcast 14 – Movimento Moleque RJ (03/11/2020): Movimento criado por mulheres do estado do RJ para a defesa dos direitos de adolescentes em privação de liberdade. O movimento é apresentado por uma de suas fundadoras, Mônica Cunha.
Podcast 15 – Movimento Mães de Maio (18/11/2020): Na Semana da Consciência Negra, o tema é o Movimento Mães de Maio – rede que luta pelo direito à memória e justiça das quase 500 pessoas que foram assassinadas durante chacina, ocorrida na Baixada Santista em maio de 2006, que ficou conhecida como Crimes de Maio. O movimento é apresentado por uma de sua fundadoras, Débora Silva.
Podcast 16 – Carta a Uma Mãe de Luta (22/12/2022): A artista e colaboradora das Mães de Luta Nina Caetano narra uma carta para as mulheres da rede, lembrando o Ato Público pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12) e destacando a força das mães na luta por justiça.
No evento, as Mães de Luta leram, juntas, a Carta à Justiça (documento-síntese de sua luta contra a violência do Estado).
Dia Internacional dos Direitos Humanos – 2020 (10 de dezembro de 2020)
Apesar da pandemia, no Dia Internacional dos Direitos Humanos de 2020, um pequeno grupo de integrantes da Rede realizou um ato simbólico na Praça da Estação, com poucas pessoas e distanciamento social. Levaram para o ato a mortalha Chorar Os Filhos e suas bandeiras de luta, e desenharam no chão da praça corpos com os nomes dos filhos perdidos, ressaltando a luta por justiça.

E-flyer de divulgação do ato público de 10/12/2020 (crédito: Divulgação)








2021
Ato Nacional por Comida e por Vacina (18 de fevereiro de 2021)
Articulado pela Coalizão Negra por Direitos e realizado em diversas cidades brasileiras, o ato foi um protesto em relação às altas taxas de mortalidade da pandemia da Covid-19, o negacionismo e a ação morosa do governo federal quanto à vacinação, e a escalada da miséria e da fome. Em Belo Horizonte, o ato aconteceu em frente à Assembleia Legislativa e contou com a participação de representantes das Mães de Luta.

E-flyer de divulgação do ato público de 18/02/2021 (crédito: Coalizão Negra por Direitos)
Semana das Vítimas da Violência do Estado 2021 (12 a 19 de maio de 2020)
O período ainda era contraindicado para atos públicos, em função dos riscos da pandemia da Covid 19. Assim, mais uma vez a estratégia adotada foi a realização de ações online de divulgação do propósito e das atividades da Semana das Vítimas da Violência do Estado.

Ato Por Justiça e Contra a Violência (28 de julho de 2021)
Realizado pelas Mães de Maio Minas em frente ao Fórum Municipal de BH, a ação foi uma intervenção com fotos e faixas exigindo justiça para vítimas de assassinatos pelas forças do Estado e de feminicídio.




Fotos acima: Ato público de 28/07/2021. Crédito das fotos: Divulgação.
Do Luto à Luta: Nossas Vozes Exigem Justiça (Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro de 2021)
Na data, as Mães de Luta realizaram duas ações. Pela manhã, entregaram ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos do Ministério Público de MG (CAODH-MPMG, representado pelo promotor Francisco Angelo Silva Assis) a Carta à Justiça, carta-manifesto contra as violações de direitos cometidas pelo Estado (documento que havia sido criado por elas numa série de encontros de articulação e formação que ocorreu de setembro a dezembro de 2021, com o apoio da CESE – Comunidade Ecumênica de Serviço).
Além disso, à tarde, realizaram uma intervenção em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na qual fizeram uma performance coletiva com a mortalha Chorar Os Filhos e leram em coro a Carta à Justiça.








Fotos acima: Ato público de 10/12/2021. Crédito das fotos: Divulgação.
Carta à Justiça Brasileira
Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2021
Senhora Justiça,
Nós, mulheres e mães reunidas, lhe escrevemos estas linhas para dizer que há muito tempo a procuramos. De onde viemos, nunca a vimos, nem a conhecemos. Sabemos bem que a senhora não transita entre nós. E consideramos uma lástima, porque, apesar de ser um lugar mal falado, ele é assim justamente porque a senhora nunca teve interesse em se aproximar de nós. Nesse lugar, muitos de nossos filhos, netos, amigos e vizinhos são brutalmente assassinados. Outros, sistematicamente encarcerados. Seja pela cor da pele – principalmente pela cor dela – pela classe social ou simplesmente por ali residir.
Por aqui, pensamos que talvez a senhora não exista. Que seja uma invenção branca, como Papai Noel ou o coelhinho da Páscoa. Talvez a senhora exista e nesse caso já está bastante velha. Na sua idade, talvez seja difícil enxergar com clareza. Aliás, dizem que a senhora é cega. Mas sabemos bem que não é verdade, não é mesmo? Porque o que a senhora usa é uma venda nos olhos. E parece que ela não está lhe deixando ver todas as injustiças que nós vemos acontecer todos os dias.
Outro dia, num encontro nosso, uma mãe perguntou por que só gente preta e pobre era presa. E lhe perguntamos: será que a senhora não vê isso? Será que a senhora não enxerga que só gente preta e pobre é presa? Será que a senhora não vê que suas políticas de combate ao crime e suas lógicas de segurança pública só protegem os ricos e matam gente nossa todos os dias? Então, senhora Justiça, nós queríamos lhe perguntar: como é possível acreditar que você tarda, mas não falha, se a vemos falhar sistematicamente? Como é possível acreditar que você não é capitão do mato dos poderosos?
Por aqui costumamos dizer que, se a senhora Justiça realmente existe, já deu um veredito para quem nasce e vive nos morros, nas vilas, favelas ou nas ruas. Apesar disso, tentamos acreditar que nossa união e nossa luta possa chegar aos seus ouvidos e fazê-la tirar a venda que a impede de nos enxergar como o que somos: seres humanos. Sem mais, nos despedimos, esperando uma resposta que possa satisfazer a quem, como nós, pensa que a senhora está morta.
Fac-símile da “Carta à Justiça” criada pelas Mães de Luta e lida por elas no ato público de 10/12/2021
2022
Participação nos eventos das lutas pela vida das mulheres e contra a violência do Estado de 2022
Em 2022, enquanto se rearticulava no pós-pandemia, as Mães de Luta atuaram nos seguintes eventos das lutas nacionais:
8M Unificado2022 – “Mulheres do Fim do Mundo em Luta por Justiça Social”: a tradicional marcha das lutas feministas percorreu o centro de Belo Horizonte e comunidades dos grupos da rede, 08/03/2022)
Encontro da Agenda Nacional pelo Desencarceramento e Desmilitarização: encontro dos coletivos, entidades e movimentos que denunciam o encarceramento em massa do povo negro e defendem o abolicionismo penal – realizado, em 2022, na cidade de Mateus Leme, MG, de 22 a 24 de abril)
Ação do Movimento Mães de Maio na Semana das Vítimas de Violência do Estado: Encontro Regional do Movimento Mães de Maio, realizado em em Salvador / BA, de 16 a 20/05.

Fac-símile da “Carta à Justiça” criada pelas Mães de Luta e lida por elas no ato público de 10/12/2021


Participantes do Encontro o Movimento Mães de Maio na Semana das Vítimas da Violência do Estado – 2022 (crédito: Divulgação)